Em uma sociedade adoecida, por infinitas razões, precisamos pensar no processo de cura. O amor que adoece é o mesmo que cura. O excesso de cobranças externas e internas podem levar o sujeito ao adoecimento psíquico e físico.
As relações humanas precisam ser vistas como poderoso instrumento para provocar feridas emocionais e ainda ser perfeito antídoto de cura. As instituições são sem dúvida palco para que aflorem as mais variadas emoções, positivas ou negativas e que por sua vez culminam em sentimentos desgastantes que são carregados durante uma existência.
Em tempos de profundas dores da alma, percebe-se a tentativa de eliminar a dor e isto pressupõe de forma objetiva interromper a vida. Definitivamente o ser humano não deseja a morte, mas almeja ardentemente extirpar a dor.
Estamos tão apressados que mal paramos para olhar para dentro de nós, quem diria olhar para o outro. E assim a vida passa, ligeira e até sem sentido, como em piloto automático, sem que paremos para pensar em uma possível cura para dores que acostumamos sentir.
Que neste setembro amarelo possamos olhar para dentro de nós e nos permitirmos sermos empáticos conosco. Sermos menos exigentes e mais amorosos. Sabermos dizer não e aceitar fracassos como processo de aprendizagem para nossa contínua evolução. Que possamos olhar a dor do outro como nossa também, como parte da essência humana, que com tamanhas dores caminha cada vez mais para a desumanização.
Ser curado é olhar para a vida com otimismo, rir de si mesmo, aceitar os pequenos e grandes desafios como oportunidades, amar ao próximo como a ti mesmo e a DEUS sobre todas as coisas.
Ser empático é um princípio de cura. Ninguém está só, não se abandone e não abandone ninguém, a cura de si mesmo pode estar em ver a cura do outro!
Texto escrito pela professora Gláucia Yoshida, coordenadora no MBA Liderança, Gestão de Pessoas & Desenvolvimento Humano.
1 comentário em “Empatia: um princípio de cura”
Bom dia. Que linda reflexão no texto. Parabéns professora Glaucia.